Dr. Marco Túlio

GRADUAÇÃO:

• Faculdade de Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) campus Ribeirão Preto
• Residência em oftalmologia no Centro de Estudos Oculistas Associados (CEPOA) Rio de Janeiro
• Fellowship oftalmologia clinica e cirúrgica no Hospital Federal de Ipanema – Rio de Janeiro
• Fellowship em Glaucoma e Catarata na Clinica de Olhos da Santa Casa de Misericódia de Belo Horizonte – Belo Horizonte
• Youth Member American academy of Ophthalmology
• Membro pleno da American academy of Ophthalmology

Dr. Marco Túlio

GRADUAÇÃO:

• Faculdade de Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) campus Ribeirão Preto
• Residência em oftalmologia no Centro de Estudos Oculistas Associados (CEPOA) Rio de Janeiro
• Fellowship oftalmologia clinica e cirúrgica no Hospital Federal de Ipanema – Rio de Janeiro
• Fellowship em Glaucoma e Catarata na Clinica de Olhos da Santa Casa de Misericódia de Belo Horizonte – Belo Horizonte
• Youth Member American academy of Ophthalmology
• Membro pleno da American academy of Ophthalmology

Uma das memórias mais antigas que eu tenho é a de estar dentro do consultório oftalmológico do meu pai. Lembre-me da sala escura como a de ser, as paredes de madeira, mas sobretudo do meu pai vestido de branco.

Esse consultório estava localizado ao lado do hospital Santa Helena, curiosamente o hospital onde eu havia nascido , não mais do que 4 anos antes.

Não sei ao certo quanto o meu pai me influenciou na decisão de seguir na oftalmologia. É um mundo tão secreto com esses microscópios lentes de aumento exames no escuro e o famoso “qual é melhor? Este ou este?”

Não me recordo do meu pai me mostrar qualquer tipo de caso antes de ingressar na faculdade medicina.

* Depois, como acadêmico aí sim me recordo de nas férias em casa o outro ele me chamar para ver algum caso interessante. Mas sempre deixei meu coração aberto durante o curso de medicina para provar todas as especialidades, para conhecer a medicina de uma maneira ampla. julgava isso necessário neste momento.

* Mas sim houve um dia que oftalmologia estou com meu coração através do meu pai: tratava-se de um paciente com uma inflamação  importante no olho e que, após dilatar a pupila, ela havia deixado para trás pequenos pontos de pigmento que quando jogava-se a luz do microscópio da maneira certa, dava a impressão de serem planetas flutuando no espaço. Aquela imagem tocou sim minha alma. Acabei fazendo residência no mesmo serviço em que meu pai.

Ter retornado para Rondônia  foi algo incrível.

É diferente fazer medicina na cidade grande onde você não conhece ninguém é ninguém lhe conhece, do que em uma cidade pequena, onde não é incomum para mim ouvir frases do tipo: “te vi em sua infância andando de cueca nos corredores desta clínica”.

Seus pacientes estão sempre próximos a você onde quer que você vá. Isto criou em mim  um senso de comunidade, de fazer parte de algo que faz parte da vida das pessoas que aqui habitam. Acho que ninguém pode passar imune a isto, de se sentir íntimo, próximo, como se fôssemos todos uma única e grande comunidade.

Me sinto realizado em estar de volta e acima de tudo, poder da continuidade ao trabalho de uma vida que meu pai deixou para nós com seu falecimento. Seguiremos cuidando das gerações de pacientes que frequentam e confiam em nossa clínica.